A Santa Morte de São José(Livro Mística Cidade de Deus)
A Santa Morte de São José
O Dia 19 de Março, dia de São José, é o dia da memória da Santa Morte de nosso querido e Amado Papai São José.
O dia 10 de fevereiro, como já meditamos anteriormente, é o dia do nascimento de São José
DOR SECRETA DE NOSSA SENHORA REVELADA NAS APARIÇÕES DE JACAREÍ
Jacareí, 18 de julho de 2001
A MORTE DE SÃO JOSÉ
"-EU desejo hoje dar a conhecer ao mundo mais uma das Minhas Dores Secretas...
Que Ela seja conhecida, venerada e propagada, para que o mundo inteiro se converta e tenha Paz...
O
Meu Imaculado Coração sofreu acerbíssimamente, pela ocasião da morte do
Meu Esposo São José... Ele, que NOS havia protegido, Amado e sustentado
com todo o Amor de Seu Amantíssimo Coração, partia para a Eternidade, e
NOS deixava na terra para continuarmos e concluirmos a Grande Obra da
redenção humana... Ele, que com Sua coragem e Amor sempre vigilante, foi
o Nosso Bálsamo nos momentos de maior tribulação e Dor...
Meu
Coração mergulhou então num oceano de Dores infinitas, que só o Pai
Eterno e o Meu Divino Filho podiam compreender... a Dor, como uma
'espada cortante', dilacerou o Meu Coração e O fez Sangrar...
Morreu o Meu Santo Esposo nos Braços de Jesus, deixando o Dele e o Meu Coração repleto de Dor e de Saudade...
Meu Filho, pela Dor que senti naquela hora, faça com que esta Grande Aflição que senti, seja conhecida do mundo inteiro
Esta
Minha Dor não é Amada e nem conhecida dos homens... Faça, pois, com que
todos A conheçam e A venerem, para que EU possa, então socorrê-los com
os Méritos que com Ela adquiri..."
MISTICA CIDADE DE DEUS – TERCEIRO TOMO – 5º LIVRO - CAPÍTULO 15
O FELIZ TRANSITO DE SAO JOSE ASSISTIDO POR JESUS E MARIA
Maria reza por São José
873.
Já fazia oito anos que as enfermidades vinham purificando, no crisol da
paciência e do amor divino, o generoso espírito do feliz São José.
Agravando-se com os anos, iam diminuindo suas forças, desfalecendo o
corpo e aproximando-se o inevitável termo da vida, pagamento do
estipêndio da morte, dívida comum de todos os filhos de Adão (Heb 9,
27). Aumentava também o cuidado e solicitude de sua divina Esposa, nossa
Rainha, na sua assistência e pontualíssimo serviço.
Conhecendo a
amantíssima Senhora, com sua rara sabedoria, que estava próximo o dia de
seu castíssimo Esposo deixar este pesado desterro, foi à presença de
seu Filho santíssimo e lhe disse: Senhor e Deus altíssimo, Filho do
Eterno Pai e Salvador do mundo, em vossa divina luz vejo que está a
chegar o tempo determinado por vossa vontade etema, para a morte de
vosso servo José. Suplico-vos, por vossas antigas misericórdias e
infinita bondade, que o braço poderoso de vossa majestade o assista
nesta hora. Que sua morte seja preciosa a vossos olhos (SI 115, 15),
como foi agradável a retidão de sua vida. Parta em paz, com a certeza de
receber a eterna recompensa, no dia em que vossa dignação abrir as
portas do céu para todos os crentes. Lembrai-vos, meu Filho, do amor e
humildade de vosso servo, de seus grandes méritos e virtudes, de sua
fidelidade e solicitude por mim, e de como alimentou a vós, Senhor, e a
Mim vossa serva, com o suor de seu rosto.
Resposta de Jesus
874.
Respondeu-lhe nosso Salvador: Minha Mãe, vossos pedidos me são
agradáveis, e em minha presença se encontram os merecimentos de José. Eu
o assistirei agora, e a seu tempo, lhe darei lugar entre os príncipes
de meu povo (SI 115,15). Será tão eminente que admirará aos anjos e dará
motivo de louvor para eles e os homens. Com nenhuma geração farei o
mesmo que para vosso Esposo.
Agradeceu a grande Senhora esta promessa
a seu querido Filho. Durante nove dias antes da morte de São José,
Filho e Mãe santíssimos o assistiram dia e noite sem o deixarem só.
Nestes nove dias, por ordem do Senhor, os anjos vinham três vezes por
dia, cantar ao feliz enfermo, louvando ao Altíssimo e celebrando as
graças do próprio José. Naquela humilde, porém riquíssima casa,
sentia-se suavíssima fragrância de perfumes tão agradáveis, que
confortava não só o santo homem, como a muitos que o sentiam de fora,
até onde se difundia.
São José, precursor de Cristo no Limbo
875.
Um dia antes da morte, todo inflamado no divino amor, teve um êxtase
altíssimo que lhe durou vinte e quatro horas. Milagrosamente
conservou-lhe o Senhor as forças e a vida, e neste sublime arrebatamento
viu claramente a divina essência. Nela lhe foram manifestados, sem véu,
tudo quanto crera pela fé: a incompreensível Divindade, os mistérios da
Encarnação e da Redenção e a Igreja militante com todos os sagrados
bens que a ela pertencem.
A Santíssima Trindade nomeou o precursor de
Cristo, nosso Salvador, junto aos santos Pais e Profetas que se
encontravam, no Limbo. Ordenou que lhes participasse novamente sua
redenção e os preparasse para esperar a visita que o Senhor lhes faria, a
fim de tirá-los do seio de Abraão e levá-los à eterna felicidade.
Maria
santíssima conheceu estes fatos no interior da alma de seu Filho, na
mesma forma de outros mistérios e como tinham sido concedidos a São
José. Por tudo, a grande Princesa deu dignas graças ao Senhor.
São José despede-se de Maria
876.
Saiu São José deste rapto, com o rosto banhado de admirável resplendor e
beleza, e com a mente toda deificada pela visão do Ser divino. Pediu a
bênção de sua Esposa santíssima, mas Ela pediu ao Filho que lha desse, o
que Ele o fez. Em seguida, de joelhos, a mestra da humildade pediu a
São José que também a abençoasse como seu esposo e su-perior. Por divino
impulso, e para consolo da prudentíssima Esposa, o homem de Deus
abençôou-a e d'Ela se despediu. Ela beijou-lhe a mão com que a abençoou,
e pediu-lhe que, em nome dela, saudasse os santos Pais do limbo.
Para
que o humilíssimo José cerrasse o testamento de sua vida com o selo
desta virtude, pediu perdão à sua divina Esposa do que em seu serviço e
estima havia faltado, como homem fraco e terreno. Suplicou-lhe que,
naquela hora, não lhe faltasse a assistência e a intercessão de seus
rogos. A seu Filho santíssimo o santo Esposo agradeceu também os
benefícios que, durante toda a vida, recebera de sua liberalidade, em
particular naquela enfermidade.
As últimas palavras que São José dirigiu à Maria, foram: Bendita
sejais entre todas as mulheres, escolhida entre todas as criaturas. Os
anjos, os homens e todas as gerações conheçam, exaltem e engradeçam
vossa dignidade. Por vós, seja conhecido, adorado e exaltado o nome do
Altíssimo em todos os futuros séculos. Seja eternamente louvado por vos
ter criado tão agradável a seus olhos e dos de todos os espíritos
bem-aventurados. Espero gozar de vossa vista na pátria celestial.
São José dcspede-se de Jesus e expira
877.
Voltou-se o Homem de Deus para Cristo, Senhor nosso, e para lhe falar
com profunda reverência, tentou por-se de joelhos no chão. O amoroso
Jesus, porém, amparou-o nos braços. Com a cabeça neles reclinada,
disse-lhe o Santo: Senhor meu e Deus
altíssimo, Filho do eterno Pai, Criador e Redentor do mundo, abençoai a
vosso escravo e obra de vossas mãos. Perdoai, Rei piedosíssimo, as
faltas que, indigno, cometi em vosso serviço e companhia. Eu vos
reconheço, exalto e com submisso coração vos dou eternas graças por
terdes vos dignado escolher-me, entre todos os homens, para esposo de
vossa verdadeira Mãe. Vossa própria grandeza e glória sejam meu
agradecimento por toda a eternidade.
O Redentor do mundo lhe deu a bênção e disse: Meu
pai, descansai em paz, na graça de meu Pai celeste e minha. Aos
profetas e Santos que vos esperam no Limbo, dareis feliz notícia de que
se aproxima sua redenção.
A estas palavras de Jesus, e nos seus braços, expirou o felicíssimo José, e o Senhor lhe cerrou os olhos.
A
multidão dos anjos que assistiam com sua Rainha e Rei supremo, entoaram
com voz celestial cânticos de louvor. A mandado de Jesus, levaram a
alma santíssima de José ao limbo dos Pais e Profetas. Todos o
reconheceram como Pai putativo do Redentor do mundo, cheio de
resplendores de incomparável graça, íntimo do Senhor, digno de singular
veneração.
Participando-lhes, conforme a ordem do Senhor, a
proximidade de sua libertação, causou grande alegria àquela inumerável
congregação de santos.
São José morreu de amor
878.
Não se deve passar em silêncio que a preciosa morte de São José, ainda
que precedida por enfermidade e dores tão prolongadas, não foi
consequência delas. Sua vida poderia, naturalmente, ter se prolongado,
não fossem os efeitos do ardentíssimo fogo de amor que ardia em seu
retíssimo coração. Para que esta morte felicíssima fosse mais triunfo do
amor, do que pena de culpas, o Senhor suspendeu a açâo especial e
milagrosa com que conservava as forças naturais do seu servo, impedindo
que fossem vencidas pela violência do amor. Faltando aquele apoio a
natureza se rendeu, e soltou o laço que detinha aquela alma santíssima
nas prisões da mortalidade do corpo, separação na qual consiste nossa
morte. Deste modo, o amor foi a última enfermidade, a maior e mais
feliz, pois a morte que ela produz é sono para o corpo e princípio de
verdadeira vida.
Sepultamento de São José
879.
Vendo que seu Esposo falecera, a grande Senhora dos céus preparou seu
corpo para o sepultamento. Vestiu-o conforme o costume, sem que outras
mãos o tocassem, a não ser os santos anjos que, em forma humana, a
ajudaram. Em atenção ao honestíssimo recato da Virgem Mãe, o Senhor
revestiu o corpo de São José com admirável resplendor, deixando à vista
apenas o rosto. Assim, a puríssima Esposa não o viu, ainda que o vestiu
para o enterro.
A fragrância que dele se desprendia atraiu algumas
pessoas que, vendo-o tão belo e flexível como se fora vivo, encheram-se
de grande admiração. Vieram os conhecidos, parentes e muitas outras
pessoas. Reunindo-se ao Redentor do mundo, à Mãe santíssima e à grande
multidão de anjos, levaram o glorioso corpo de São José à sepultura.
Em
todas estas ações, a prudentíssima Rainha conservava sua compostura e
gravidade, sem se alterar com trejeitos mulheris. A dor não a impediu de
providenciar a tudo o que era necessário, ao serviço de seu falecido
Esposo e de seu Filho santíssimo. Tudo cabia no real e magnânimo coração
da Senhora das gentes.
De novo a sós com seu Filho e Deus
verdadeiro, agradeceu-lhe por todos os favores concedidos a seu santo
Esposo. Em sublime ato de humildade, prostrada na presença de seu Filho,
disse-lhe estas palavras: Senhor de todo meu ser, meu verdadeiro Filho e
Mestre, a santidade de José, meu esposo, pôde deter-vos até agora,
fazendo-nos merecer vossa desejável presença. Com a morte de vosso amado
servo, posso recear perder o bem que não mereço. Obrigai-vos, Senhor,
por vossa mesma bondade, a não me desamparar. Recebei-me de novo por
vossa serva, aceitando os humildes desejos e ânsias do coração que vos
ama. Aceitou o Salvador do mundo este novo oferecimento de sua Mãe
santíssima, e prometeu-lhe que não a deixaria só, até chegar o tempo de
começar a pregar, em obediência ao eterno Pai.
DOUTRINA DA RAINHA DO CÉU MARIA SANTÍSSIMA
A hora da morte
880.
Minha caríssima filha, não é sem motivo que teu coração sentiu
particular compaixão pelos que se acham em perigo de morte, desejando
ajudá-los nessa hora. Realmente, conforme entendeste, naqueles momentos
sofrem as almas incríveis e perigosos trabalhos por parte das ciladas do
demónio, da própria natureza e dos objetos visíveis. Aquele instante é o
termo do processo da vida que receberá a última sentença: de morte ou
de vida etema, de pena ou glória peipétua.
O Altíssimo, que te
inspirou aquele desejo, quer aceitá-lo para que o executes. De minha
parte, te confirmo o mesmo e te admoesto a colaborares com todo esforço
possível para nos obedecer. Adverte, pois, amiga: quando Lúcifer e seus
ministros das trevas reconhecem, pelos acidentes e causas naturais, que a
pessoa está com perigosa e mortal enfermidade, imediatamente preparam
toda sua malícia e astúcia, para investir contra o pobre e ignorante
enfermo, e tentar derrubá-lo com diversas tentações. Como a esses
inimigos está a terminar o prazo de perseguir a alma, querem suprir a
falta de tempo pela violência da ira e maldade.
Os últimos combates
881.
Para isto, reunem-se como lobos carniceiros, e examinam de novo o
estado do enfermo: seu temperamento natural ou adquirido, suas
inclinações, hábitos e costumes, e qual seu lado fraco por onde atacá-lo
mais. Aos que têm desordenado apego á vida, persuadem que o perigo não é
tanto e impedem que outros o avisem. Aos que foram remissos e
negligentes no uso dos sacramentos, re-forçam-lhe a tibieza,
sugerem-lhes maiores dificuldades e adiamentos, para que morram sem eles
ou os recebam sem fruto e com más disposições. A outros, propõem
sugestões de vergonha, para não abrirem suas consciências e declararem
seus pecados. A estes, embaraçam e retardam, para não manifestarem seus
compromissos e não desenredarem a consciência. Àqueles que amam a
vaidade, lhes propõem ordenar, naquela última hora, muitas coisas vãs e
soberbas, para serem cumpridas depois de sua moite. Aos avarentos e
sensuais inclinam com muita força ao que cegamente amaram.
De
todos os maus hábitos e costumes, vale-se o cruel inimigo para
arrastá-los atrás de objetos e assim lhes dificultar ou impossibilitara
salvação. Cada ato pecaminoso praticado durante a vida, e que contribui à
aquisição de hábitos viciosos, constitui penhor e arma para o comum
inimigo lhes fazer guerra naquela tremenda hora da morte. Cada apetite
satisfeito, abre-lhe o caminho para penetrar na fortaleza da alma. Uma
vez dentro dela, lança-lhe seu depravado hálito e levanta densas trevas
que são seu efeito. Tudo isto para que não acolham as divinas
inspirações, não tenham verdadeira contrição de seus pecados e não façam
reparação de sua má vida.
Desprezo dos meios de salvação
882.
Geralmente fazem estes inimigos grande estrago naquela hora, sugerindo a
ilusória esperança de que os enfermos ainda viverão, e com o tempo
poderão executar o que, no momento, Deus lhes inspira por seus anjos.
Com esta ilusão se enganam e perdem. Grande é também, naquela hora, o perigo dos que durante a vida desprezam o socorro dos santos sacramentos.
Este
desprezo, muito ofensivo ao Senhor e aos santos, a divina justiça
costuma castigar abandonando estas almas ao próprio conselho, pois não
quiseram se aproveitar do remédio no tempo oportuno. Tendo-o desprezado,
merecem, por justos juízos, serem desprezados na última hora, para a
qual prorrogaram com louca ousadia, a busca da salvação eterna. Poucos
são os justos a quem no último combate, a antiga serpente não ataca com
incrível sanha. Se aos grandes santos pretendem então derribar, que
podem esperar os viciosos, negligentes e cheios de pecados? Estes, que
empregam toda a vida para desmerecer a graça e favor divino e não
possuem as obras que os possam defender contra o inimigo?
Meu santo
esposo José foi um dos que gozaram o privilégio de não ver nem sentir o
demónio naquele transe. Quando os malignos tentaram se aproximar,
sentiram que uma força poderosa os mantinha distantes, e foram pelos
santos anjos, repelidos e precipitados no abismo. Ao se sentirem tão
oprimidos e aterrados - a teu modo de entender - ficaram confusos,
sobressaltados e aturdidos. Isto deu motivo para Lúcifer reunir no
inferno uma junta ou conciliábulo, investigando se, por acaso, nele já
se encontrava o Messias.
Tal vida, tal morte
883.
Daqui compreenderás o grande perigo da morte, e quantas almas perecem
naquela hora, quando começam a frutificar os méritos e os pecados.
Não
te declaro os muitos que se condenam, para não morreres de pena, se
tens verdadeiro amor ao Senhor. A regra geral, porém, é que à virtuosa
vida segue-se boa morte; o resto é duvidoso, raro e contingente. O
remédio e segurança é prevenir-se muito antes. Por isto, advirto-te que,
ao veres a luz no amanhecer de cada dia, penses ser aquele o último de
tua vida. E, como se de fato fosse, pois não sabes se o será, ordenes
tua alma de modo a receber alegremente a morte, se ela vier. Não demores
um instante em te arrependeres dos pecados, com propósito de os
confessar se os tiveres, e emendar até a mínima imperfeição.
Não
deixes em tua consciência falta alguma repreensível, sem te doeres e te
lavares com o sangue de Cristo, meu Filho santíssimo. Põe-te no estado
em que possas aparecer na presença do justo Juiz, que te examinará e
julgará até o mínimo pensamento e movimento de tuas potências.
Orar pelos agonizantes
884.
Para ajudares, como desejas, aos que estão naquele perigoso fim, em
primeiro lugar aconselha a todos o mesmo que te advirto: cuidem da alma
durante a vida e assim terão feliz morte. Além disso, rezarás nessa
intenção todos os dias, sem falta. Fervorosamente, suplica ao
Todo-poderoso que aniquile os enganos do demónio, quebre os laços e
ciladas que armam aos agonizantes, e sejam humilhados por sua destra
divina.
Sabes que eu fazia tal oração pelos mortais, e quero que me
imitesnisso. Do mesmo modo te ordeno que, para mais ajudá-los, mandes
aos demónios que
deles se afastem e não os oprimam. Bem podes usar deste poder, mesmo que não este-
jas presente, pois o está o Senhor em cujo nome hás de subjugá-los, para maior honra
e glória de Deus.
A morte das religiosas
885.
As tuas religiosas, em tais ocasiões, esclarece no que devem fazer, sem
perturbá-las. Admoesta-as para que recebam os santos sacramentos e
sempre os frequentem. Procura animá-las e consolá-las falando-lhes das
coisas de Deus, de seus mistérios e Escrituras. Que seus bons desejos e
afetos despertem e as disponham para receber a luz e influência do alto.
Fortalece-lhes a esperança, encoraja-as contra as tentações e
ensina-lhes como deverão resistir a elas e vencê-las. Procura
conhecê-las, e mesmo que a paciente não as revelar, o Altíssimo te dará
luz,para as entenderes e aplicar a cada uma o conveniente remédio,
porque as enfermidades espirituais são difíceis de se conhecer e curar.
Tudo
o que te admoesto deverás praticar, como filha caríssima, em obséquio
do Senhor, e eu alcançarei de sua grandeza alguns privilégios para ti e
para os que desejares ajudar naquela temível hora. Não sejas escassa na
caridade, pois não agirás pelo que és, mas sim pelo que o Altíssimo
quiser fazer por meio de ti.
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